quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Shihouin Saikou, Iniciante Errante

Alguns nascem, outros simplesmente aparecem. Não... as pessoas fazem isso por diversão, e sem compromisso, assim eu nasci, filho de uma prostituta, e de sabe-se lá quem... realmente uma humilhação ser chamado de "filho de uma prostituta", e dizer "é verdade". Cresci sem saber das coisas que minha mãe fazia, e que chamava de trabalho. Aos meus 14 anos, fiquei sabendo por ela mesmo, minha reação foi nula, ela não conseguia arrumar emprego em outro local, e eu não tinha outra família, a não ser a minha mãe, pura idiotice...

Preferi zoar, fazer piadas de colegas, pois caso ficassem sabendo das coisas que minha mãe faz, eu iria ser zoado. Até então ninguém sabia, ninguém. Até que minha mãe consegue uma doença sexual, advinha por quê? A tal da AIDS. Não tinha cura, e era muito comum, em outros continentes, claro. Após 3 anos, minha mãe morreu, eu não chorei, nem fiquei relativamente muito triste, eu estava quase para completar 18 anos, e poderia me virar, já que tinha terminado os estudos, e feito alguns cursos. Ninguém ficou com minha guarda, eu só fiquei na minha casa, escondido para que não me levem até eu fazer meus dezoito anos.

Diferente do que eu pensava, aqueles gordos ricos, gananciosos, não contratavam qualquer um, só os que eles querem. Eles não estão nem aí para o mais qualificado, quer ver dinheiro no bolso dele, certo ele, né? Fui obrigado a roubar, para sobreviver. Poderia ser tudo, menos um ladrão, ia contra meus princípios, QUE DROGA! Roubar para sobreviver. Maldita vida, injusta para uns, e mais bondosa para outras. Em um assalto em uma quitanda, policiais a paisana passavam pelo local, e eu fiz o dono do estabelecimento refém. Na minha cabeça passava, o que a puta da minha mãe havia me ensinado? Não roubar, não matar, respeite a deus, respeite a vida alheia, agora, eu resisti a teimar nisso, e olha no que deu... ?

Situação tensa, achei um modo de escapar, pelo esgoto da casa, caminhei por algumas 3 horas, os policiais não conseguiram me pegar, graças a deus. Eu saí do outro lado da grande cidade "Tókio". Todo cheio de excrementos humanos, eu estava numa parte da cidade em que eu nunca vi antes, cheia de prédios, barulho, e pessoas se movimentando, e até passando longe de mim, pelo meu cheiro de bosta. Homens bem arrumados, então, quando me dou conta, a praça está infestada de policiais, a única coisa que veio na minha cabeça foi: "Holy Crap."

Eles nem pensaram, dispararam suas armas contra mim, sem nenhuma chance de defesa, eu lentamente caía, jorrando sangue. Olha no que deu! Maldito mundo! Não nos dá uma opção digna, não nos dá uma vida digna. Quando dou conta de mim mesmo, eu vejo meu corpo, cheio de sangue, e caído no chão, e os policiais avançando cuidadosamente, alguns rindo.

Fiquei vagando pela praça, deitado no chão, e a olhar para as estrelas, até que um dia fatídico, um monstro mascarado chegou. Atacou-me, quase foi destruído, e devorado. Realmente tenso. Quando ele correu, para me comer, foi abatido por outro monstro, como ele. E o devorou, nem olhou para mim, se transformou em um bicho estranho, e gigante, menos grande. Foi uma surpresa, ser salvo por um bicho feio, daquele, que entrou numa Garganta, e se foi. Por que aquele monstro me salvou? Não demorou muito, até que alguns homens de preto me enviaram para Rukongai 13. Um lugar extremamente pacífico, paz. Vivi ali, sem nenhum objetivo, com pessoas que poderia chamar de 'real família'. Uma na qual eu gostaria de lutar para defender.

Noite barulhenta, Rukongai toda dormindo, alguns usavam a força para tirar as coisas das pessoas, assim como eu fazia na terra. Claro, me arrependi de ter feito aquele homem refém. Minha casa foi invadida por lutadores de espada, que estava ali para matar-nos e levar todo o dinheiro e comida que com suor, conquistamos. Não iria deixar, até que, subitamente reconheci o rosto do homem, era o que eu havia feito refém. Até onde eu sabia, ele era honesto... Lágrimas, mais lágrimas de ódio. Como um homem honesto pôde se corromper. Filho da puta. Parti para cima dele com tudo, e o derrubei, com uma força acima do normal. Gritei para que meus familiares fugissem com todo o dinheiro que conseguissem, que eu ficaria, e lutaria com os três homens. Eles fizeram como eu mandei, correram, e eu, inexplicavelmente, os derrotei.

Após alguns anos, vi que estava ficando muito forte, e me pediram para me alistar na academia Shinigami, onde conheci os colegas Thanatos e Kaminari, que sempre ficavam se confrontando. Nós treinávamos juntos, andávamos juntos, e até brincávamos, dizendo que éramos "Sanmi Ittai". E a partir daquele dia, era nosso Sobrenome. Eu me destacava no quesito velocidade, e combate corpo-a-corpo. Características de um Shihouin. Aceitei a proposta, mais não me distanciei de meus colegas, jamais faria isso! Eles eram minha nova família. Eu era um completo inútil, 5º posto da 3º divisão. Tinha contato constante com o Sanmi Ittai. Grupo que ficava cada vez mais famoso no Seireitei, pela evolução rápida dos dois Shinigamis, que já possuíam Shikai. Kaminari foi o primeiro a se tornar Taichou. O meu método de entrar para o grupo de Taichous, foi o mais fácil. Fui aprovado entre eles, já que era um Shihouin, e tinha competência para o cargo, era um dos fuku-taichous mais poderosos, e o unico a possuir bankai. De inicio, recusei, pois não tinha interesse em se tornar Taichou, e os testes eram um saco, apenas em dominar sua ultima técnica, o Shunko nivel 3. Foi treinado diretamente com o capitão Shihouin. Após a morte dele, no 3º Bantai, eu a liderança da familia, eu deveria esquecer, de ser Taichou... só queria vingar sua morte.

...Ainda não. Eu vou vingá-lo! Eu teria que lutar com o Shinigami que matou o lider Shihouin, aí sim seria taichou, deveras este ser forte. Avancei rápido contra ele, e acabei me ferindo, até hoje, não sei quem é o vagabundo, safado. Apenas que sua Shikai era uma flauta, que a cada nota, fazia levantar uma barreira. Prescisava ser rápido, ou ser muito forte. Então, ativei meu shunko nivel 3, e a cada barreira levantada, era destruida com um soco, combinei força com velocidade, e acabei humilhando-o, acabando com o Taichou sem usar Bankai, assim entrando para a história do Seireitei.

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